TUMOR PARAFARINGEO
Doenças oncológicas - Imagens em Medicina
Congresso ID: IMG134 - Resumo ID: 972
Unidade Local de Saúde do Nordeste - Hospital de Bragança
Raquel Gil, Tiago Ceriz, Miguel Alves, Andrés Carrascal, José Brizuela, Eugénia Madureira
Doente de 34 anos, género feminino, autónoma.
Referenciada ao SU por tumefação na região cervical a direita desde há 8 meses, não se apercebeu se terá aumentado de tamanho.
Síndrome gripal desde há cerca de 1 semana, com sensação de febre, e tosse produtiva, com expetoração clara. Sem outros episódios febris para além do atual (que não foi quantificado, apenas refere sensação de febre). Sem sudorese noturna.
Trabalha em associação de animais, faz trabalho administrativo, com contacto frequentes com os animais. Tem 2 gatos, vacinados e desparasitados e seguidos em consulta de Medicina Veterinária. Viagens recente a Salamanca e a Milão. Relações sexuais desprotegidas no último ano, sempre com o mesmo parceiro. Perda de peso desde o verão que não sabia quantificar, apenas referia que a roupa estaria mais larga.
Antecedentes Patológicos Conhecidos: Asma; Beta-talassémia diagnosticado em 2012.
Medicação Habitual: pílula anticoncepcional; Aldactone prescrito por Dermatologia por alopecia.
Exame Físico Objetivo: sem alterações, sem gânglios palpáveis. Palpável tumefação cervical à direita, fixa. Amígdala direita aparentemente hipertrofiada.
Análises sem alterações de relevo, marcadores viricos negativos.
À TAC do pescoço observa-se volumosa massa centrada no espaço jugulocarotídeo à direita. Ressonância magnética do Pescoço: Volumosa lesão com parede bem definida de conteúdo heterogéneo que se estende desde a oro-faringe até ao nível da raiz da língua, que mede 4,6 cm de diâmetro transversal, 3,8 cm de diâmetro ântero-posterior e 6,6 cm de diâmetro crânio-caudal, lateralizada à direita, comprime a via aérea nomeadamente na orofaringe e base da língua estreitando-a a 6 mm.
Referenciada a Oncologia: diagnóstico de tumor parafaríngeo direito, programada cirurgia para exérese do mesmo.
Conclusão: Os tumores parafaríngeos são raros na população e são geralmente assintomáticos na maioria dos casos devido à
sua localização anatómica. O diagnóstico é normalmente radiológico.
Referenciada ao SU por tumefação na região cervical a direita desde há 8 meses, não se apercebeu se terá aumentado de tamanho.
Síndrome gripal desde há cerca de 1 semana, com sensação de febre, e tosse produtiva, com expetoração clara. Sem outros episódios febris para além do atual (que não foi quantificado, apenas refere sensação de febre). Sem sudorese noturna.
Trabalha em associação de animais, faz trabalho administrativo, com contacto frequentes com os animais. Tem 2 gatos, vacinados e desparasitados e seguidos em consulta de Medicina Veterinária. Viagens recente a Salamanca e a Milão. Relações sexuais desprotegidas no último ano, sempre com o mesmo parceiro. Perda de peso desde o verão que não sabia quantificar, apenas referia que a roupa estaria mais larga.
Antecedentes Patológicos Conhecidos: Asma; Beta-talassémia diagnosticado em 2012.
Medicação Habitual: pílula anticoncepcional; Aldactone prescrito por Dermatologia por alopecia.
Exame Físico Objetivo: sem alterações, sem gânglios palpáveis. Palpável tumefação cervical à direita, fixa. Amígdala direita aparentemente hipertrofiada.
Análises sem alterações de relevo, marcadores viricos negativos.
À TAC do pescoço observa-se volumosa massa centrada no espaço jugulocarotídeo à direita. Ressonância magnética do Pescoço: Volumosa lesão com parede bem definida de conteúdo heterogéneo que se estende desde a oro-faringe até ao nível da raiz da língua, que mede 4,6 cm de diâmetro transversal, 3,8 cm de diâmetro ântero-posterior e 6,6 cm de diâmetro crânio-caudal, lateralizada à direita, comprime a via aérea nomeadamente na orofaringe e base da língua estreitando-a a 6 mm.
Referenciada a Oncologia: diagnóstico de tumor parafaríngeo direito, programada cirurgia para exérese do mesmo.
Conclusão: Os tumores parafaríngeos são raros na população e são geralmente assintomáticos na maioria dos casos devido à
sua localização anatómica. O diagnóstico é normalmente radiológico.
