MONOPARÉSIA DA MÃO ESQUERDA: UMA APRESENTAÇÃO RARA DE AVC
Doenças cérebro-vasculares e neurológicas - E-Poster
Congresso ID: P665 - Resumo ID: 1181
Centro Hospitalar São João
Arsénio Barbosa, Claudemira Pinto, Inês Marques, Beatriz Carmo, Filipa Silva, Jorge Almeida
Introdução: As doenças cerebrovasculares são responsáveis por cerca de 12000 mortes por ano em Portugal e são a principal causa de anos perdidos de vida (9,9 anos). O acidente vascular cerebral (AVC) caracteriza-se pela presença de défice neurológico súbito, cuja duração não permite estimar com precisão a presença ou ausência de área de enfarte ou a sua etiologia.
Caso clínico: Apresenta-se o caso de um homem de 66 anos, mRankin prévio de 0, dextro, com história relevante de dislipidemia medicado e ex-fumador há 10 anos, com carga tabágica de 10 unidades maço-ano, sem história familiar de doença cerebrovascular em idade jovem, que recorreu ao Serviço de Urgência por diminuição da força muscular da mão esquerda, sobretudo motricidade fina, com 3 dias de evolução. Ao exame neurológico à admissão, apresentava discreta pronação do membro superior esquerdo com diminuição da flexão e extensão dos dedos da mão e manutenção da força do punho. Foi realizado TC-cerebral que não mostrou lesão vascular aguda. Foi admitido AVC isquémico, Dado o tempo de evolução, não foi candidato a trombólise ou trombectomia mecânica. Iniciou tratamento com ácido acetilsalicílico e estatina e foi internado no Serviço de Medicina Interna para estudo e estratificação dos factores de risco cardiovascular. Durante o internamento, repetiu TC-cerebral que estava sobreponível ao da admissão. Para completar o estudo etiológico, realizou ecodoppler dos vasos do pescoço e transcraniano que revelou estenose carotídea bilateral significativa (75% à esquerda e 65% à direita) e ressonância magnética cerebral que mostrou área de enfarte a nível do córtex motor à direita envolvendo o córtex motor da mão esquerda. Foi proposto para endarterectomia carotídea que realizou sem intercorrências.
Discussão: Este caso pretende demonstrar a invulgaridade da manifestaçãoo de um AVC por monoparésia da mão com a concordância da área de enfarte afetada a nível no córtex motor.
Caso clínico: Apresenta-se o caso de um homem de 66 anos, mRankin prévio de 0, dextro, com história relevante de dislipidemia medicado e ex-fumador há 10 anos, com carga tabágica de 10 unidades maço-ano, sem história familiar de doença cerebrovascular em idade jovem, que recorreu ao Serviço de Urgência por diminuição da força muscular da mão esquerda, sobretudo motricidade fina, com 3 dias de evolução. Ao exame neurológico à admissão, apresentava discreta pronação do membro superior esquerdo com diminuição da flexão e extensão dos dedos da mão e manutenção da força do punho. Foi realizado TC-cerebral que não mostrou lesão vascular aguda. Foi admitido AVC isquémico, Dado o tempo de evolução, não foi candidato a trombólise ou trombectomia mecânica. Iniciou tratamento com ácido acetilsalicílico e estatina e foi internado no Serviço de Medicina Interna para estudo e estratificação dos factores de risco cardiovascular. Durante o internamento, repetiu TC-cerebral que estava sobreponível ao da admissão. Para completar o estudo etiológico, realizou ecodoppler dos vasos do pescoço e transcraniano que revelou estenose carotídea bilateral significativa (75% à esquerda e 65% à direita) e ressonância magnética cerebral que mostrou área de enfarte a nível do córtex motor à direita envolvendo o córtex motor da mão esquerda. Foi proposto para endarterectomia carotídea que realizou sem intercorrências.
Discussão: Este caso pretende demonstrar a invulgaridade da manifestaçãoo de um AVC por monoparésia da mão com a concordância da área de enfarte afetada a nível no córtex motor.