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NEM TUDO O QUE PARECE É...ASCITE!
Doenças oncológicas - Imagens em Medicina
Congresso ID: IMG167 - Resumo ID: 1200
Serviço de Medicina Interna, Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, E.P.E.; Clínica Universitária de Medicina Interna, FMUC
Maria Manuel Moreira, Cristiana Silva, João Pedro Costa, Maja Petrova, José Pereira de Moura, Armando Carvalho
Doente do sexo feminino, de 61 anos, previamente autónoma e sem antecedentes de relevo, recorreu ao serviço de urgência por distensão abdominal com evolução de 4 meses. Ao exame objectivo apresentava abdómen distendido, com circulação colateral marcada, macicez à percussão e sinal da onda ascítica. O relatório da ecografia abdominal referiu derrame peritoneal volumoso. Realizou paracentese evacuadora (drenagem de 7250cc de conteúdo citrino turvo), tendo iniciado terapêutica diurética para provável ascite relacionada com hipertensão portal. No entanto, o líquido drenado revelou características de exsudado, presença de Staphylococcus aureus multissensível e gradiente sero-ascítico de albumina de -1, o que motivou que se equacionasse a hipótese de neoplasia oculta. Realizou TC-TAP que revelou lesão quística, com 35x23x36 centímetros, ocupando toda a cavidade pélvica e abdominal de provável origem anexial e ausência de líquido ascítico. A doente foi proposta para laparotomia de urgência pela equipa de Ginecologia.