A FRAMBOESA INSULAR DO CÉREBRO: A PROPÓSITO DE UMA IMAGEM
Doenças cérebro-vasculares e neurológicas - Imagens em Medicina
Congresso ID: IMG175 - Resumo ID: 1226
Hospital de Santo André- Serviço de Medicina II
Maria João Palavras, Flávia Santos, Ana Luísa Albuquerque, Filipa Alçada
Os carvernomas são malformações vasculares do sistema nervoso central, consideradas benignas, que representam cerca de 5% a 13% de todas as malformações vasculares do SNC (sistema nervoso central). A maioria localizam-se na região supratentorial e são lesões circunscritas que variam de tamanho: desde milímetros a centímetros. A clínica não é específica, existindo correlação entre seu tamanho e a sintomatologia. Os sintomas são causados devido ao efeito massa.
Os autores apresentam o caso de um doente de 37 anos que recorreu ao serviço de urgência por parestesias no membro superior direito e por cefaleias sem aura, com uma evolução de cerca de 4 anos. O doente não tinha antecedentes de relevo, nem outra clínica acompanhante. À admissão, apresentava-se em escala de glasgow 15, força muscular 4/5 e diminuição da motricidade fina. Sem mais alterações no restante exame neurológico e objectivo. Realizada tomografia do crânio (TC CE) sem contraste:“observa-se lesão expansiva intra-axial neo-estriado-insular esquerda, espontaneamente hiperdensa, sem edema associado e com efeito massa proporcional ao seu volume”. Na ressonância magnética nuclear (RMN) “observa-se lesão intra-axial centrada à região lenticulo-insular à esquerda, dimensões 44x28x46mm compatível com cavernoma gigante com sinais de sangramento recente, com efeito massa com moldagem ventricular e desvio da linha média”. O doente foi então reencaminhado para o hospital central de referência, para o serviço de Neurocirurgia.
A cirurgia dos cavernomas está somente indicada quando há sintomatologia e sinais de sangramento. A excisão radical visa eliminar o risco de novas hemorragias e, eventualmente, retirar o efeito massa. Relativamente ao prognóstico depende principalmente da localização da lesão. Os autores pretendem apresentar este caso pela localização tão peculiar do cavernoma insular esquerdo, indolente durante 4 anos. O doente foi submetido a craniotomia, com posterior inicio de reabilitação física.
Os autores apresentam o caso de um doente de 37 anos que recorreu ao serviço de urgência por parestesias no membro superior direito e por cefaleias sem aura, com uma evolução de cerca de 4 anos. O doente não tinha antecedentes de relevo, nem outra clínica acompanhante. À admissão, apresentava-se em escala de glasgow 15, força muscular 4/5 e diminuição da motricidade fina. Sem mais alterações no restante exame neurológico e objectivo. Realizada tomografia do crânio (TC CE) sem contraste:“observa-se lesão expansiva intra-axial neo-estriado-insular esquerda, espontaneamente hiperdensa, sem edema associado e com efeito massa proporcional ao seu volume”. Na ressonância magnética nuclear (RMN) “observa-se lesão intra-axial centrada à região lenticulo-insular à esquerda, dimensões 44x28x46mm compatível com cavernoma gigante com sinais de sangramento recente, com efeito massa com moldagem ventricular e desvio da linha média”. O doente foi então reencaminhado para o hospital central de referência, para o serviço de Neurocirurgia.
A cirurgia dos cavernomas está somente indicada quando há sintomatologia e sinais de sangramento. A excisão radical visa eliminar o risco de novas hemorragias e, eventualmente, retirar o efeito massa. Relativamente ao prognóstico depende principalmente da localização da lesão. Os autores pretendem apresentar este caso pela localização tão peculiar do cavernoma insular esquerdo, indolente durante 4 anos. O doente foi submetido a craniotomia, com posterior inicio de reabilitação física.
