QUANDO O EDEMA FACIAL AFINAL É UM LINFOMA: A PROPÓSITO DE UMA IMAGEM
Doenças hematológicas - Imagens em Medicina
Congresso ID: IMG180 - Resumo ID: 1252
Hospital de Santo André- Serviço de Medicina II
Maria João Palavras, Flávia Santos, Ana Luísa Albuquerque, Filipa Alçada
A Síndrome da Veia Cava Superior (SVCS) surge quando há diminuição ou obstrução do fluxo sanguíneo através da veia cava superior. Geralmente trata-se de uma manifestação secundária a uma patologia. A principal causa de compressão extrínseca são as neoplasias malignas com 73-97%. A restante percentagem corresponde a compressão intrínseca, sendo a trombose a principal causa. Os sintomas da SVCS é resultantam da obstrução do fluxo sanguíneo: edema da face e do membro superior e pletora facial com predomínio matinal e ingurgitamento vascular.
Os autores apresentam o caso clínico de uma mulher de 42 anos. Sem antecedentes de relevo. A doente recorreu ao serviço de urgência por edema da face e do pescoço e por disfagia com um mês de evolução. Previamente já tinha recorrido pela mesma clínica, tendo sido dada de alta por amigdalite. Na segunda vinda à urgência, a doente foi internada para estudo. O edema da face era de predomínio matutino,queixas de sudorese nocturna profusa, com rouquidão progressiva, sensação de redução do edema da face, assim como aumento do volume cervical. Realizou tomografia computorizada cervical, torácica e abdominal: “massa no mediastino anterior pré-vascular, medindo 7,8x4,2cm. A massa envolve e estenosa de forma muito marcada o tronco braquio-cefálico esquerdo, estenosando também o tronco braquiocefálico direito.Trombo endoluminal parcialmente oclusivo na transição da veia subclávia para o tronco venoso direito. Compressão marcada da veia cava superior acima da crossa da veia ázigos. ” Na biópsia da massa por mediastinotomia paraesternal diagnosticou Linfoma de Grandes Células B do Mediastino.
É importante o reconhecimento precoce da SVCS através dos sinais e dos sintomas de modo a evitar o atraso do diagnóstico da patologia principal. Neste caso clínico, o linfoma foi indolente pois o diagnóstico final foi conclusivo após se detectarem sintomas secundários. A doente foi transferida para Hematologia onde iniciou ciclos de quimioterapia.
Os autores apresentam o caso clínico de uma mulher de 42 anos. Sem antecedentes de relevo. A doente recorreu ao serviço de urgência por edema da face e do pescoço e por disfagia com um mês de evolução. Previamente já tinha recorrido pela mesma clínica, tendo sido dada de alta por amigdalite. Na segunda vinda à urgência, a doente foi internada para estudo. O edema da face era de predomínio matutino,queixas de sudorese nocturna profusa, com rouquidão progressiva, sensação de redução do edema da face, assim como aumento do volume cervical. Realizou tomografia computorizada cervical, torácica e abdominal: “massa no mediastino anterior pré-vascular, medindo 7,8x4,2cm. A massa envolve e estenosa de forma muito marcada o tronco braquio-cefálico esquerdo, estenosando também o tronco braquiocefálico direito.Trombo endoluminal parcialmente oclusivo na transição da veia subclávia para o tronco venoso direito. Compressão marcada da veia cava superior acima da crossa da veia ázigos. ” Na biópsia da massa por mediastinotomia paraesternal diagnosticou Linfoma de Grandes Células B do Mediastino.
É importante o reconhecimento precoce da SVCS através dos sinais e dos sintomas de modo a evitar o atraso do diagnóstico da patologia principal. Neste caso clínico, o linfoma foi indolente pois o diagnóstico final foi conclusivo após se detectarem sintomas secundários. A doente foi transferida para Hematologia onde iniciou ciclos de quimioterapia.
