UM CASO BENIGNO DE ADENOPATIAS
Doenças hematológicas - Imagens em Medicina
Congresso ID: IMG183 - Resumo ID: 1270
Hospital Beatriz Ângelo
Inês Branco Carvalho, Margarida Pimentel Nunes, David Prescott, Ana Isabel Brochado, Isabel Montenegro Araújo, Beatriz Donato, Rita Sérvio, José Luis Ferraro, Salomão Fernandes, Adriana Paixão Fernandes, Carla Araújo, António Martins Baptista, José Lomelino Araújo
Mulher, 21 anos, com história de hipotiroidismo medicado, referenciada à consulta de Medicina para investigação de adenopatias inguinais esquerdas e tumefacção a nível da face antero-interna da coxa esquerda, com cerca de 3 anos de evolução. Aquando do aparecimento das lesões, realizou várias ecografias das partes moles, que demonstraram formações ganglionares com características inflamatórias na região inguinal esquerda, com aumento progressivo de tamanho e aumento da espessura do tecido celular subcutâno, com acréscimo da ecogenicidade dos planos mais superficiais, compatível com lipodistrofia e edema.
Realizou ainda tomografia computarizada (TC) abdominal e pélvica: sem adenomegalias com critérios patológicos nas cadeias ganglionares intra ou retroperitoneais; múltiplas formações ganglionares inguinofemorais bilaterais, com maior volume e número à esquerda, que se admite de natureza reaccional, associado a edema discreto do tecido celular subcutâneo adjacente, provavelmente de natureza inflamatória.
Já no contexto do seguimento hospitalar, realizou biópsia de gânglio inguinal esquerdo, cuja histologia era compatível com linfadenite reactiva, não especificada.
Por manutenção das queixas de tumefacção, fez linfocintigrafia: drenagem linfática preservada nos membros inferiores, sem assimetria a destacar. E ainda RM da coxa esquerda: espessamento da gordura subcutânea na vertente antero-interna do terço superficial da coxa, com fina septação interna/reticulação, sem margens definidas.
A doente manteve seguimento na consulta de medicina, com evolução clínica favorável, sem agravamento da tumefacção. Realizou TC toraco-abdomino-pélvica de reavaliação com estabilidade numérica e dimensional das formações ganglionares inguinais bilaterais, em maior número à esquerda, onde se associam a um ligeiro edema do tecido subcutâneo.
Realizou ainda tomografia computarizada (TC) abdominal e pélvica: sem adenomegalias com critérios patológicos nas cadeias ganglionares intra ou retroperitoneais; múltiplas formações ganglionares inguinofemorais bilaterais, com maior volume e número à esquerda, que se admite de natureza reaccional, associado a edema discreto do tecido celular subcutâneo adjacente, provavelmente de natureza inflamatória.
Já no contexto do seguimento hospitalar, realizou biópsia de gânglio inguinal esquerdo, cuja histologia era compatível com linfadenite reactiva, não especificada.
Por manutenção das queixas de tumefacção, fez linfocintigrafia: drenagem linfática preservada nos membros inferiores, sem assimetria a destacar. E ainda RM da coxa esquerda: espessamento da gordura subcutânea na vertente antero-interna do terço superficial da coxa, com fina septação interna/reticulação, sem margens definidas.
A doente manteve seguimento na consulta de medicina, com evolução clínica favorável, sem agravamento da tumefacção. Realizou TC toraco-abdomino-pélvica de reavaliação com estabilidade numérica e dimensional das formações ganglionares inguinais bilaterais, em maior número à esquerda, onde se associam a um ligeiro edema do tecido subcutâneo.
