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QUANDO UMA QUEDA LEVA AO DIAGNÓSTICO…
Doenças oncológicas - Poster com Apresentação
Congresso ID: PO071 - Resumo ID: 160
Hospital Senhora da Oliveira, Guimarães
Ana Costa, Joana Mendonça, Fernando Esculcas, Jorge Cotter
Mulher de 79 anos. Previamente autónoma.
Trazida ao serviço de urgência (SU) após episódio de queda durante a noite, apresentando evidência de traumatismo facial à direita e no joelho direito. Já no SU, filha relatava alterações de memória recente, com dois meses de evolução, agravada nos quinze dias prévios à vinda ao SU, com discurso mais lentificado, descoordenação motora e estado confusional. Negava perda de consciência, náuseas, vómitos, cefaleias ou sonolência. Negava alterações visuais, dor torácica, palpitações ou dispneia. Negava paresias ou parestesias nos membros superiores ou inferiores.
Avaliada previamente pelas especialidades de Cirurgia geral e Ortopedia, tendo realizado TC craniano e toracoabdominopélvico.
TC crânio com evidência de múltiplas lesões ocupantes de espaço, sugestivas de processos secundários / metastização. TC TAP com identificação “modularidade vascularizada de contorno irregular com aproximadamente 2,5 cm de maior eixo, de natureza imprecisa, admitindo-se a sua possível relação com uma adenopatia” axilar direita.
Internada ao cuidado da Medicina Interna para investigação de neoplasia primária.
Realizou endoscopia digestiva alta e baixa sem alterações sugestivas de lesão primária; Mamografia BIRADS 2 e ecografia mamária sem lesões suspeitas. Realizou biópsia de adenopatia axilar, compatível com carcinoma invasor da mama, luminal B. Marcadores tumorais CA 15.3: 51,2 (LSN 32,4) e CEA 4,7 (LSN 3,0)
Iniciou radioterapia craniana, ainda durante o internamento. Sem resposta à terapêutica, faleceu três semanas após.