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TRENDS DA PREVALENCIA DA OBESIDADE NA POPULAÇÃO DA ARS NORTE ENTRE OS ANOS DE 2008 E 2018. ASSIMETRIAS URBANAS/RURAIS DESTA PREVALÊNCIA.
Doenças cardiovasculares - Comunicação
Congresso ID: CO125 - Resumo ID: 14
1 – Programa Nacional para as Doenças CérebroCardiovasculares da DGS; 2 – USF Covelo, ACES Porto Oriental, ARS Norte; 3 - AI4Health CINTESIS; 4 – IINF
Mário Espiga de Macedo1; Tiago Taveira-Gomes1,2,3,4, Maria Espirito Santo1,5, Pedro Marques da Silva1,6 Rui Cruz Ferreira1,7
Introdução
A obesidade quer em adultos quer em jovens é já chamada a nova epidemia do século XXI. A ela estão associadas uma cada vez maior prevalências de outros fatores de risco cardiovasculares, como a hipertensão arterial, a diabetes, a dislipidemia, assim das doenças cardiovasculares como o enfarte do miocardio e o acidente vascular cerebral. A melhor efectividade e rentabilidade dos serviços de Saúde, só pode ser obtida com o conhecimento promenorizado e descriminado das populações que trata. Fomos por isso estudar a realidade epidemiológica de toda a população inscrita nas unidades de Saúde da ARS Norte.
Métodos:
Análise retrospetiva da base de dados dos CSP da ARS Norte no ano de2008 e 2018, com cerca de 3 milhões de utentes com idade superior a 18 anos. Foram calculadas as prevalências controlos de hipertensão arterial (HTA), na população diabética tipo 2 (DM2) com base dos registos biométricos, análises clínicas e prescrições medicamentosas registadas. O controlo da HTA, e DM2 foi calculado de acordo com as recomendações da Sociedade Europeia de Cardiologia.
Resultados:
A prevalência da obesidade variou entre 27,6% no sexo masculino e 38,7% no sexo feminino. Esta maior prevalência no sexo feminino mantém em todos os grupos etários e até à oitava década, em que começa a haver uma prevalência muito semalhante nos dois sexos. O distrito com maior obesidade foi Bragança com 39,8%, e o de menor foi Viana do Castelo com 31,5%. Contudo a análise das prevalências de obesidade nos diferentes conselhos da região Norte revelam enormes assimetrias, de dificil explicação, com elevados valores no nordeste e algumas zonas da bacia do Douro, e valores mais reduzidos no Porto, braga, alto e baixo tamega.
Conclusões: o aumento da prevalência da obesidade é uma realidade na região Norte do pais e vai aumentando com a idade e dendo sempre mais prevalente no sexo feminino. Existe uma enorme dispersão, a nível conselhio, desta mesma prevalênciaque merece um estudo mais aprofundado e que deverá servir de orientação para futuras estratégias de saúde.