UMA EMBOLIA PUMONAR GASOSA
Urgência / Cuidados Intermédios e Doente Crítico - Imagens em Medicina
Congresso ID: IMG235 - Resumo ID: 1671
Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano - Hospital de Portalegre
Adriano Pacheco Mendes, Rúben Raimundo, Ana Martins Neves, Nídia Calado, Ana Maria Costa, Isabel Soles
Introdução:
Apresenta-se o caso de uma doente do sexo feminino, 80 anos, com antecedentes de hipertensão arterial e dislipidémia, que recorreu ao Serviço de Urgência por lesões pruriginosas nos membros superiores após primeira toma Levofloxacina prescrita pelo seu Médico de Familia e por quadro sugestivo de Pneumonia Adquirida na Comunidade.
À entrada, no Serviço de Urgência, referia sensação de febre, tosse produtiva com expectoração mucopurulenta, agravamento da dispneia e dor tipo pleurítica de novo no hemitórax direito.
Não se objectivaram alterações relevantes através de radiografia de tórax e o controlo analítico, não só confirmou uma expectável elevação dos parâmetros inflamatórios como apresentava um aumento considerável, embora não muito elevado, do valor de d-dímeros. A gasimetria arterial revelou hipocápnia e hipoxémia ligeira que motivou um pedido de angiografia de tórax para exclusão de tromboembolia pulmonar.
Com a angiografia de tórax foi possível excluir a hipótese diagnóstica de tromboembolismo pulmonar mas documentou-se a presença de conteúdo gasoso observado após injecção de contraste ao longo do território venoso direito e da artéria pulmonar. A maior loca encontrava-se no tronco comum da artéria pulmonar, onde se estimavam os seus maiores eixos em cerca de 24x10x19mm.
Posto o presente quadro, a doente foi colocada em decúbito lateral, a cumprir oxigenoterapia de alto débito e foi transferida para outra instituição hospitalar para terapia em câmara hiperbárica tendo, posteriormente, regressado ao hospital de origem para vigilância e cumprimento de antibioterapia empírica. Teve alta após uma evolução favorável a nível clínico, analítico e imagiológico.
À entrada, no Serviço de Urgência, referia sensação de febre, tosse produtiva com expectoração mucopurulenta, agravamento da dispneia e dor tipo pleurítica de novo no hemitórax direito.
Não se objectivaram alterações relevantes através de radiografia de tórax e o controlo analítico, não só confirmou uma expectável elevação dos parâmetros inflamatórios como apresentava um aumento considerável, embora não muito elevado, do valor de d-dímeros. A gasimetria arterial revelou hipocápnia e hipoxémia ligeira que motivou um pedido de angiografia de tórax para exclusão de tromboembolia pulmonar.
Com a angiografia de tórax foi possível excluir a hipótese diagnóstica de tromboembolismo pulmonar mas documentou-se a presença de conteúdo gasoso observado após injecção de contraste ao longo do território venoso direito e da artéria pulmonar. A maior loca encontrava-se no tronco comum da artéria pulmonar, onde se estimavam os seus maiores eixos em cerca de 24x10x19mm.
Posto o presente quadro, a doente foi colocada em decúbito lateral, a cumprir oxigenoterapia de alto débito e foi transferida para outra instituição hospitalar para terapia em câmara hiperbárica tendo, posteriormente, regressado ao hospital de origem para vigilância e cumprimento de antibioterapia empírica. Teve alta após uma evolução favorável a nível clínico, analítico e imagiológico.
