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ESTUDO DESCRITIVO SOBRE A PREVALENCIA, TRATAMENTO E CONTROL DE HIPERTENSÃO ARTERIAL NOS DOENTES DE MEDICINA INTERNA.
Doenças cardiovasculares - Comunicação
Congresso ID: CO062 - Resumo ID: 192
Complejo H. Universitario de Badajoz. (Espanha)
Francisco da Mata Alves, Julia González Granados, Isabel Arvanas Serrano, Aurelia Elena Fuentes Caraballo, Laura Rueda Carrasco, Beatriz Guerrero Sanchez, Raquel Rostro Galvéz, Francisco Javier Monreal Periañez, Jorge Manuel Romero Requena
OBJETIVO PRINCIPAL – Estudar as pautas de tratamento antihipertensivo administradas nos doentes de Medicina Interna e os níveis de controlo alcançados.
SECUNDARIOS: 1) Conhecer a prevalencia deste fator de risco cardiovascular (FRCV) nos pacintes de Medicina Interna. 2) Determinar se se aplicam as atuais guías de tratamento. 3) Confirmar se se realizam os corretos ajustes de terapéutica domiciliária durante os internamentos nos casos de mal controlo.

MATERIAL E METODOS Estudo observacional descritivo em que se incluem 110 doentes dados de alta do Serviço de Medicina Interna deste hospital na primeira semana de Maio de 2017, excluindo-se aqueles dados de alta de forma voluntária o por falecimento. Para a seleção, utilizámos a história clínica em formato eletrónico da base de dados do Servicio Extremeño de Salud (JARA®) e para a analíse estadistica SPSS® (v15.0.1 de 2006).

RESULTADOS: Incluimos 110 doentes, dos quais 71 tinham o diagnóstico de hipertensão arterial (HTA), 40 mulheres e 31 homens (56% e 44%, respectivamente), com idades compreendidas entre os 48 e 97 anos (média de idade de 79 anos). 6% realiza somente medidas dietéticas, 23% somentem com um farmaco, 42% com uma associação de dois farmacos e 30% com uma associação de 3 ou mais farmacos.
Tendo em consideração que as atuais guias de tratamento aconselham cifras inferiores a 140 e 90 para TA sistólica e diastólica, respetivamente (e em casos de diabetes concomitante valores inferiores a 130 e 80 mmHg), observamos que 76% dos nosso doentes está bem controlado com a terapeutica domiciliária pautada. Dos doentes mal controlados (dos quais 50% apresentavam uma HTA grau 1 e 50% um grau de HTA de 2 ou superior), cerca de 73% recebeu um reajuste de tratamento no momento da alta, para correcção dos valores tensionais.

DISCUSSÃO A HTA é um dos principais FRCV e uma das principais doenças controladas pelos internista atualmente. Podemos considerar que a maioria dos nossos doentes apresentam um bom control tensional. Dos doentes mal controlados, a maioria recebeu um correcto reajuste de terapeutica no momento da alta, segundo as atuais guías de tratamento, individualizando sempre que possível, dependendo de cada doente e das suas possiveis comorbilidades.

CONCLUSÕES Observamos que a HTA é um FRCV presente num importante número de doentes do nosso serviço e que, de maneira geral, é bem controlada pelos Internistas. Ainda que seria interessante fazer um seguimento temporal para determinar o controlo depois do reajuste de terapuetica e quantificar incidencias de complicações.