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ESTUDO DESCRITIVO SOBRE A PREVALENCIA, TRATAMENTO E CONTROL DE DIABETES MELLITUS NOS DOENTES DE MEDICINA INTERNA.
Doenças cardiovasculares - Comunicação
Congresso ID: CO129 - Resumo ID: 197
Complejo H. Universitario de Badajoz. (Espanha)
Francisco da Mata Alves, Aurelia Elena Fuentes Caraballo, Beatriz Guerrero Sanchez, Isabel Arvanas Serrano, Julia González Granados, Laura Rueda Carrasco, Raquel Rostro Galvéz, Jorge Manuel Romero Requena.
OBJETIVO PRINCIPAL – Estudar as pautas de tratamento antidiabético administradas nos doentes de Medicina Interna e os níveis de controlo alcançados.
SECUNDARIOS: 1) Conhecer a prevalencia deste fator de risco cardiovascular (FRCV) nos pacintes de Medicina Interna. 2) Determinar se se aplicam as atuais guías de tratamento. 3) Confirmar se se realizam os corretos ajustes de terapéutica domiciliária durante os internamentos nos casos de mal controlo.

MATERIAL E METODOS Estudo observacional descritivo em que se incluem 110 doentes dados de alta do Serviço de Medicina Interna deste hospital na primeira semana de Maio de 2017, excluindo-se aqueles dados de alta de forma voluntária o por falecimento. Para a seleção, utilizámos a história clínica em formato eletrónico da base de dados do Servicio Extremeño de Salud (JARA®) e para a analíse estadistica SPSS® (v15.0.1 de 2006).

RESULTADOS: Incluimos 110 doentes, dos quais 47 tinham o diagnóstico de diabetes mellitus (DM), 26 mulheres e 21 homens (55% e 45%, respectivamente), com idades compreendidas entre os 70 e 90 anos (média de idade de 81 anos). 11% realiza somente medidas dietéticas, 19% com Metformina, 38% com associação de Metformina com outro antiabético oral (ADO), 23% com ADO associado a insulina e 9% somente com insulina. A média de hemoglobina glicosilada (HbA1c) foi de 6,78%. Tendo em consideração que as atuais guias de tratamento aconselham niveis de HbA1c < 7%, objetivamos que 66% dos nossos doentes está bem controlado. Dos doentes mal controlados, 75% têm mais de 75 anos e 81% recebeu ajuste da terapéutica domiciliária.

DISCUSSÃO A DM é um dos principais FRCV e uma das principais doenças controladas pelos internista atualmente. 66% dos nosso doentes tem um bom controlo segundo as guias clinicas atuais mas, considerando que 75% dos doentes mal controlados têm mais de 75 anos e que, novas guias começam a ser menos estritas com o valor objetivo de HbA1c deste grupo de doentes, pelo elevado número de comorbilidades e risco de complicações, podemos considerar que a maioria dos nossos doentes têm um bom controlo deste FRCV, já que 79% deles apresentam HbA1c < 8%.

CONCLUSÕES Observamos que a DM é um FRCV presente num importante número de doentes do nosso serviço e que, de maneira geral, é bem controlada pelos Internistas. Ainda que seria interessante fazer um seguimento temporal para determinar o controlo depois do reajuste de terapuetica e quantificar incidencias de complicações.