PIODERMA GANGRENOSO DA PAREDE ABDOMINAL
Doenças autoimunes, reumatológicas e vasculites - Imagens em Medicina
Congresso ID: IMG283 - Resumo ID: 2097
Unidade Local de Saúde do Alto Minho - Hospital de Santa Luzia - Viana do Castelo
Pedro Pinto, Miguel Reis Costa, Rosana Maia, Francisca Guimarães, Duarte Silva, Joana Serôdio, Roswitha Bauerle, Emília Guerreiro, Carmélia Rodrigues, Diana Guerra
Introdução: Homem de 73 anos, antecedentes de trombocitose essencial. Internado por celulite da parede abdominal após herniorrafia umbilical, com perda da epiderme e exsudado purulento em área de 10x10cm, com rubor e edema circundante. Colhido estudo microbiológico (hemoculturas e exsudado da lesão). Realizada biópsia da margem da lesão. Agravamento clínico, apesar de antibioterapia com imipenem e vancomicina, com lesão exsudativa de grande dimensão na metade inferior da parede abdominal em posição mediana, dolorosa, bordo serpinginoso e elevado de cor violácea, com hemorragia ativa no local da biópsia. Biópsia compatível com pioderma gangrenoso. Isolamento de MRSA isolado no exsudado, reiniciou vancomicina e iniciou corticoterapia com prednisolona 50 mg. À data de alta ferida com boa evolução, sem bordos elevados, com áreas de cicatrização, sem dor. Medicado para ambulatório com esquema de desmame de corticoide durante 10 semanas.
Reavaliado em consulta externa 6 semanas após alta, abdómen com zonas vestigiais de cicatrização, não doloroso, integridade completa da epiderme, sem relevo.