UM CASO DE ILUSÃO DE ÓPTICA
Doenças hematológicas - E-Poster
Congresso ID: P357 - Resumo ID: 22
Hospital Beatriz Ângelo
Rodolfo Viríssimo Gomes, Joana de Oliveira, Bárbara Sousa Picado, Fernando Martos Gonçalves, José Lomelino Araújo
INTRODUÇÃO
A ecografia tem sensibilidade >90% e especificidade ~100% para aneurisma da aorta abdominal (AAA) infrarrenal, embora seja um exame com uma dose apreciável de subjectividade dependente da experiência do operador.
CASO CLÍNICO
Apresentamos o caso de um homem de 71 anos com história de hipertensão arterial e tabagismo activo, que foi orientado para consulta de Medicina Interna (MI) através do Serviço de Urgência por episódio de crise hipertensiva. No decorrer do estudo, fez ecografia renal que evidenciou AAA infrarrenal com 5,6cm de diâmetro, motivo pelo qual foi orientado para consulta de Cirurgia Vascular. Prosseguiu o estudo com angioTC que demonstrou, na realidade, uma massa retroperitoneal envolvente à aorta abdominal 93x74x71mm associada a adenopatias ilíacas esquerdas. O doente negava queixas constitucionais, febre ou outra sintomatologia. Foi feita biópsia guiada por TC que revelou linfoma folicular, grau 1-2.
Iniciou quimioterapia (QT) com o protocolo RCHOP com boa tolerância e regressão da massa tumoral. Posteriormente, inicia sintomas compatíveis com insuficiência cardíaca, tendo sido comprovada miocardiopatia dilatada e fracção de ejecção de 21% (vs 61% pré-QT) em ecocardiograma transtorácico.
Após optimização terapêutica o doente tem evoluído bem, com estabilidade do linfoma e da insuficiência cardíaca, mantendo seguimento em consultas de MI e Hematologia.
DISCUSSÃO
O linfoma folicular é um linfoma não Hodgkin caracteristicamente indolente e pouco agressivo. A opção terapêutica optada neste caso teve na cardiotoxicidade uma desvantagem importante, com desenvolvimento de miocardiopatia dilatada e redução da Fej em 40% em 6 meses.
A ecografia tem sensibilidade >90% e especificidade ~100% para aneurisma da aorta abdominal (AAA) infrarrenal, embora seja um exame com uma dose apreciável de subjectividade dependente da experiência do operador.
CASO CLÍNICO
Apresentamos o caso de um homem de 71 anos com história de hipertensão arterial e tabagismo activo, que foi orientado para consulta de Medicina Interna (MI) através do Serviço de Urgência por episódio de crise hipertensiva. No decorrer do estudo, fez ecografia renal que evidenciou AAA infrarrenal com 5,6cm de diâmetro, motivo pelo qual foi orientado para consulta de Cirurgia Vascular. Prosseguiu o estudo com angioTC que demonstrou, na realidade, uma massa retroperitoneal envolvente à aorta abdominal 93x74x71mm associada a adenopatias ilíacas esquerdas. O doente negava queixas constitucionais, febre ou outra sintomatologia. Foi feita biópsia guiada por TC que revelou linfoma folicular, grau 1-2.
Iniciou quimioterapia (QT) com o protocolo RCHOP com boa tolerância e regressão da massa tumoral. Posteriormente, inicia sintomas compatíveis com insuficiência cardíaca, tendo sido comprovada miocardiopatia dilatada e fracção de ejecção de 21% (vs 61% pré-QT) em ecocardiograma transtorácico.
Após optimização terapêutica o doente tem evoluído bem, com estabilidade do linfoma e da insuficiência cardíaca, mantendo seguimento em consultas de MI e Hematologia.
DISCUSSÃO
O linfoma folicular é um linfoma não Hodgkin caracteristicamente indolente e pouco agressivo. A opção terapêutica optada neste caso teve na cardiotoxicidade uma desvantagem importante, com desenvolvimento de miocardiopatia dilatada e redução da Fej em 40% em 6 meses.