ESTUDO DE CAUSAS DE HEMOPTISES NUM HOSPITAL NÃO CENTRAL
Doenças respiratórias - Comunicação
Congresso ID: CO079 - Resumo ID: 359
Centro Hospitalar Universitário do Algarve
Eduarda Alves, Florisa González, Ana Castro, Conceição Viegas, Mário Lázaro
INTRODUÇÃO: Hemoptise é a expulsão de sangue proveniente das vias respiratórias inferiores, mais frequentemente na forma de tosse com eliminação de sangue ou saída de secreção pulmonar com sangue.
MATERIAL E MÉTODOS: Analisamos uma amostra de 103 doentes com diagnóstico de hemoptises internados no internamento de Medicina Interna e aqueles seguidos na consulta de Pneumologia entre janeiro de 2012 e junho de 2017.
OBJETIVO: Determinar as principais causas de hemoptises em doentes internados num Serviço de Medicina Interna e na consulta de Pneumologia.
RESULTADOS: As infecções foram a principal causa de hemoptises (40%), a maioria delas relacionadas com bronquiectasias (26%). A principal causa não infecciosa foram as neoplasias (26%), das quais neoplasia pulmonar (20%) e metástases pulmonares (6%) de tumores extra-pulmonares. Em relação ao volume, as hemoptises de pequeno volume, diagnosticadas em 97.9% na consulta de Pneumologia e 96.3% no internamento de Medicina, foram as mais encontradas.
Verificou-se predomínio do sexo masculino (n=60, 58%), média de idades de 63.9 anos e 26.8% com tabagismo ativo e 16.5% ex-fumadores. 81.4% dos doentes realizaram broncofibroscopia.
CONCLUSÃO: A incidência de hemoptises é influenciada por vários fatores, entre eles, a área geográfica do estudo, bem como a instituição onde é realizada a pesquisa. Neste caso, num hospital distrital com internamento geral de Medicina Interna e Pneumologia apenas com vertente de ambulatório, as hemoptises continuam a ser uma importante causa de internamento e motivo de consulta de Pneumologia. As causas infecciosas, na nossa amostra, foram as mais frequentes, seguidas das neoplasias. Podemos concluir que as hemoptises são um sinal comum e inespecífico, ocorrendo numa grande variedade de doenças. A identificação da etiologia das hemoptises e sua classificação quanto ao volume têm um papel fundamental na definição do tratamento a ser instituído e na necessidade ou não de internamento. Essa manifestação sempre requer investigação, ainda que a quantidade de sangue eliminada seja pequena.
MATERIAL E MÉTODOS: Analisamos uma amostra de 103 doentes com diagnóstico de hemoptises internados no internamento de Medicina Interna e aqueles seguidos na consulta de Pneumologia entre janeiro de 2012 e junho de 2017.
OBJETIVO: Determinar as principais causas de hemoptises em doentes internados num Serviço de Medicina Interna e na consulta de Pneumologia.
RESULTADOS: As infecções foram a principal causa de hemoptises (40%), a maioria delas relacionadas com bronquiectasias (26%). A principal causa não infecciosa foram as neoplasias (26%), das quais neoplasia pulmonar (20%) e metástases pulmonares (6%) de tumores extra-pulmonares. Em relação ao volume, as hemoptises de pequeno volume, diagnosticadas em 97.9% na consulta de Pneumologia e 96.3% no internamento de Medicina, foram as mais encontradas.
Verificou-se predomínio do sexo masculino (n=60, 58%), média de idades de 63.9 anos e 26.8% com tabagismo ativo e 16.5% ex-fumadores. 81.4% dos doentes realizaram broncofibroscopia.
CONCLUSÃO: A incidência de hemoptises é influenciada por vários fatores, entre eles, a área geográfica do estudo, bem como a instituição onde é realizada a pesquisa. Neste caso, num hospital distrital com internamento geral de Medicina Interna e Pneumologia apenas com vertente de ambulatório, as hemoptises continuam a ser uma importante causa de internamento e motivo de consulta de Pneumologia. As causas infecciosas, na nossa amostra, foram as mais frequentes, seguidas das neoplasias. Podemos concluir que as hemoptises são um sinal comum e inespecífico, ocorrendo numa grande variedade de doenças. A identificação da etiologia das hemoptises e sua classificação quanto ao volume têm um papel fundamental na definição do tratamento a ser instituído e na necessidade ou não de internamento. Essa manifestação sempre requer investigação, ainda que a quantidade de sangue eliminada seja pequena.