DO OSTEOPATA À SALA DE EMERGÊNCIA
Doenças cérebro-vasculares e neurológicas - E-Poster
Congresso ID: P643 - Resumo ID: 493
Hospital do Espírito Santo de Évora
Ana Bernardo, Sara Correia, Vera Sarmento, Vasco Neves, Maria Piteira, Mariana Soares, Margarida Massas, Carmen Corzo, Margarita Urquiola, Conceição Barata
O acidente vascular cerebral (AVC) isquémico secundário à oclusão aguda da basilar da artéria basilar é uma condição rara mas com uma mortalidade superior a 75%. Muitas vezes surge inicialmente como quadro de queixas inespecíficas, pouco claras, mas com rápida evolução.
A dissecção arterial vertebral é uma causa importante deste tipo de AVC, sobretudo em mais jovens e pode estar associado a traumas de baixo impacto ou mecanismos de trauma pouco valorizados.
Apresenta-se o caso clínico de uma doente do sexo feminino, 40 anos, autónoma, que recorreu ao Serviço de Urgência (SU) por parestesias no membro superior esquerdo, com início após manipulação cervical por Osteopata, sem outras queixas.
À observação inicial no SU, sem alterações ao exame neurológico, destacando-se apenas quadro de ansiedade importante.
Verificou-se rápida evolução com disfagia, hemiparésia esquerda e afasia. Posteriormente com tetraplegia, suspeitando-se de síndrome de locked-in
AngioTC de crânio e pescoço que mostrou trombo da artéria basilar com dissecção da artéria vertebral esquerda, pós-traumática.
Na sequência de uma rápida actuação com realização de trombólise e posterior trombectomia a doente teve uma evolução favorável, acabando por ter alta alguns dias depois da Unidade de AVCs com NIHSS de 1.
Este caso clínico chama à atenção como uma anamnese detalhada, em qualquer contexto, pode fazer a diferença, para a identificação de eventos traumáticos não habitualmente valorizados pelos doentes. Mostra como o rápido diagnóstico e tratamento de situações potencialmente fatais e de rápida evolução, como é o caso do AVC isquémico por trombo da artéria basilar por dissecção pós traumática da artéria vertebral, influencia em tão grande escala o seu prognóstico.
A dissecção arterial vertebral é uma causa importante deste tipo de AVC, sobretudo em mais jovens e pode estar associado a traumas de baixo impacto ou mecanismos de trauma pouco valorizados.
Apresenta-se o caso clínico de uma doente do sexo feminino, 40 anos, autónoma, que recorreu ao Serviço de Urgência (SU) por parestesias no membro superior esquerdo, com início após manipulação cervical por Osteopata, sem outras queixas.
À observação inicial no SU, sem alterações ao exame neurológico, destacando-se apenas quadro de ansiedade importante.
Verificou-se rápida evolução com disfagia, hemiparésia esquerda e afasia. Posteriormente com tetraplegia, suspeitando-se de síndrome de locked-in
AngioTC de crânio e pescoço que mostrou trombo da artéria basilar com dissecção da artéria vertebral esquerda, pós-traumática.
Na sequência de uma rápida actuação com realização de trombólise e posterior trombectomia a doente teve uma evolução favorável, acabando por ter alta alguns dias depois da Unidade de AVCs com NIHSS de 1.
Este caso clínico chama à atenção como uma anamnese detalhada, em qualquer contexto, pode fazer a diferença, para a identificação de eventos traumáticos não habitualmente valorizados pelos doentes. Mostra como o rápido diagnóstico e tratamento de situações potencialmente fatais e de rápida evolução, como é o caso do AVC isquémico por trombo da artéria basilar por dissecção pós traumática da artéria vertebral, influencia em tão grande escala o seu prognóstico.