CANCRO DE PULMÃO DE PEQUENAS CÉLULAS - GIGANTE À APRESENTAÇÃO
Doenças oncológicas - Imagens em Medicina
Congresso ID: IMG098 - Resumo ID: 699
Hospital de Braga, Centro Hospitalar do Porto
Raquel Fontes, Inês Carvalho, Luisa Queirós, João Pereira, António Araújo, Diana Pimenta
Sexo masculino, 50 anos, sem antecedentes pessoais de relevo.
Em dezembro de 2018, por quadro de tosse pouco produtiva com 3 meses de evolução e, mais recentemente, com expectoração hemoptóica, realiza tomografia axial computadorizada torácica que revela “lesão do segmento posterior do lobo superior do pulmão direito com 13x10x4,5 cm, que contacta com a pleura. Adenomegalias hilares e mediastínicas.” Biópsia firma o diagnóstico de carcinoma de pequenas células com diferenciação neuroendócrina. Estadiamento T4N2M0. Tendo sido agendado de início de quimioterapia com cisplatina e etoposídio.
Subitamente o doente desenvolve quadro de parestesias nos membros inferiores e progressiva diminuição da força, recorrendo ao serviço de urgência. Durante a observação com franco agravamento do quadro: paresia grau 1 no membro inferior esquerdo e grau 2 no membro inferior direito. Reflecos cutâneo-plantares flexores. Associadamente com retenção urinária e necessidade de algaliação. Sem alterações nos membros superiores.
Realizou ressonância magnética medular que revelou “volumosa lesão ocupante de espaço a ocupar o ápice do pulmão direito, verificando-se extensão para o espaço endocanalar através dos buracos de conjugação de D3-D4, D4-D5, D5-D6, provocando acentuada compressão da haste medular para a esquerda.” [imagens 1 a 3]
O doente iniciou corticoterapia e o esquema de quimioterapia inicialmente proposto, apresentando alguma melhoria das queixas e da incapacidade motora. No entanto apresentou intercorrência infecciosa respiratória tendo vindo a falecer ao 14º dia de internamento.
Em dezembro de 2018, por quadro de tosse pouco produtiva com 3 meses de evolução e, mais recentemente, com expectoração hemoptóica, realiza tomografia axial computadorizada torácica que revela “lesão do segmento posterior do lobo superior do pulmão direito com 13x10x4,5 cm, que contacta com a pleura. Adenomegalias hilares e mediastínicas.” Biópsia firma o diagnóstico de carcinoma de pequenas células com diferenciação neuroendócrina. Estadiamento T4N2M0. Tendo sido agendado de início de quimioterapia com cisplatina e etoposídio.
Subitamente o doente desenvolve quadro de parestesias nos membros inferiores e progressiva diminuição da força, recorrendo ao serviço de urgência. Durante a observação com franco agravamento do quadro: paresia grau 1 no membro inferior esquerdo e grau 2 no membro inferior direito. Reflecos cutâneo-plantares flexores. Associadamente com retenção urinária e necessidade de algaliação. Sem alterações nos membros superiores.
Realizou ressonância magnética medular que revelou “volumosa lesão ocupante de espaço a ocupar o ápice do pulmão direito, verificando-se extensão para o espaço endocanalar através dos buracos de conjugação de D3-D4, D4-D5, D5-D6, provocando acentuada compressão da haste medular para a esquerda.” [imagens 1 a 3]
O doente iniciou corticoterapia e o esquema de quimioterapia inicialmente proposto, apresentando alguma melhoria das queixas e da incapacidade motora. No entanto apresentou intercorrência infecciosa respiratória tendo vindo a falecer ao 14º dia de internamento.
