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ESTENOSE DA ARTÉRIA RENAL BILATERAL - O DIAGNÓSTICO ÓBVIO
Medicina Geriátrica - E-Poster
Congresso ID: P846 - Resumo ID: 785
Unidade Local de Saúde do Alto Minho
Alexandra Esteves, Ana Carvoeiro, Miguel Ribeiro, Paula Felgueiras, Diana Guerra, Carmélia Rodrigues
INTRODUÇÃO: A abordagem à doença renal crónica deve ser sistemática, sendo o enquadramento clínico essencial para o diagnóstico.
CASO CLÍNICO: Mulher, 76 anos. Com antecedentes de dislipidemia não controlada, HTA resistente, medicada com 3 classes de anti-hipertensores e furosemida de longa data. Com diabetes mellitus tipo 2 (DM tipo 2) conhecida com mais de 15 anos de evolução com bom controlo metabólico apenas com antidiabético oral em doses baixas. Deterioração da função renal desde há 5 anos com creatinina (Cr) basal 2,16 mg/dL, tendo sido encaminhada à consulta por agravamento recente da função renal (Cr: 2,89mg/dl) e ligeira microalbuminúria (26,5 mg/24H) associadas. Na consulta, assintomática e sem alterações de relevo ao exame físico.
Equacionados os pelos múltiplos fatores cardiovasculares presentes como a dislipidemia e HTA não controlada, na ausência de evidência de outras alterações sugestivas de lesão de órgão alvo pela DM tipo 2 nomeadamente neuropatia ou retinopatia diabética, tendo sido assumida suspeita de etiologia vascular para o agravamento da função renal. Estudo por doppler renal confirmou suspeita diagnóstica com estenoses hemodinamicamente significativas das artérias renais já com moderada atrofia renal à direita e severa à esquerda.
DISCUSSÃO: Em idosos a arteriosclerose é das causas mais prevalentes de insuficiência renal, sendo que à medida que o lúmen arterial vai sendo ocupado pela placa arteriosclerótica comprometendo a perfusão e função renal.