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QUANDO A TUBERCULOSE DEIXA MARCAS
Doenças respiratórias - Imagens em Medicina
Congresso ID: IMG114 - Resumo ID: 794
Centro Hospitalar do Baixo Vouga
Andreína Vasconcelos, Leonor Naia, Carlos Rodrigues, Joana Ricardo Pires, Bárbara Rodrigues, João Fonseca
Mulher de 65 anos, não fumadora, com bronquiectasias cilíndricas secundárias a tuberculose pulmonar aos 20 anos, cuja TC torácica mostra exuberantes bronquiectasias de ambos os pulmões, principalmente nos lobos superiores. Ao longo dos anos apresentou deterioração clínica e funcional progressiva, infeções respiratórias de repetição e necessidade crescente de terapêutica de suporte. Atualmente, sob terapêutica broncodilatadora tripla (brometo de tiotrópio/indacaterol/budesonido), oxigenoterapia de longa duração, ventilação não invasiva nocturna e cinesioterapia respiratória. As bronquiectasias são dilatações brônquicas anormais irreversíveis que se classificam em cilíndricas/tubulares, varicosas ou císticas e podem apresentar-se focal ou difusamente. Associam-se a tosse produtiva crónica, infeções recorrentes e obstrução do fluxo, e em alguns casos progridem para disfunção respiratória crónica e debilitante. Infelizmente, em Portugal a tuberculose pulmonar mantém-se como causa importante de bronquiectasias. Os autores apresentam estas imagens para ilustrar o atingimento extenso e difuso das mesmas e o impato negativo que delas advém no dia-a-dia.